terça-feira, 28 de junho de 2011

Discriminação positiva, Desobediência civil e Desobediência a lei.

A discriminação positiva, trata-se de conceder tratamento preferencial em diversas circunstancias a indivíduos de grupos minoritários e reconhecidamente desfavorecida. Acredita-se ser a melhor maneira, pois ele combate as injustiças, porém, por outro lado, dizem que as pessoas discriminadas podem ficar com ressentimentos.

Já a desobediência civil,é pacifica e não pública, não tem pretensões de mudar o todo, e sim, apenas quer que o fato em destaque não ocorra com a pessoa.

Há também a desobediência a lei, oposta a outra, essa é mais objetiva e nem um pouco pacifica, e tem como desejo mudança na situação pública, e não olha só pro "próprio umbigo", quer mudar num contesto geral,pra todos.
 
Post por Tathiane Costa.

domingo, 26 de junho de 2011

Problemas da Filosofia Política.


A Filosofia Política é a disciplina filosófica na qual se discute o modo como a sociedade deve estar organizada. Os problemas de Filosofia Política possuem um elevado grau de generalidade e de abstração: isto significa que não se trata de analisar problemas sociais e políticos contextualizados num dado país ou num determinado momento mas, antes, de reflectir sobre questões social e politicamente transnacionais. Os problemas de Filosofia Política são, sobretudo, problemas conceptuais, por oposição aos problemas empíricos tratados em disciplinas como a Ciência Política, a Sociologia ou a Economia. Por muito que observemos as sociedades, ou por mais que descrevamos os seus sistemas políticos, não encontraremos resposta para a questão fundamental da Filosofia Política: como deveremos organizar a sociedade? Algo análogo se passa com a Ética: por mais que psicólogos e sociólogos descrevam comoé que os seres  humanos agem, não respondem ainda à questão ética de saber o que devemos fazer.
Isto mostra, finalmente, que os problemas de Filosofia Política, tal como os problemas de Ética, originam uma reflexão que é sobretudo normativa, por contraste com os estudos descritivos feitos em sede científica. O filósofo político analisa conceitos como os de igualdade, liberdade, estado, democracia, tolerância, obediência, castigo, etc., a partir dos quais discute problemas como:
O que é a liberdade? Em que consiste a igualdade? Será possível atingi-las ou realizá-las? Se assim for, como deveremos organizar-nos para as conseguir? O que é a discriminação? Serão injustas todas as formas de discriminação? Existe alguma justificação para dar um tratamento desigual a certos cidadãos? Ou deveremos sempre orientar-nos para a igualdade de tratamento? Que justificação se pode dar para as restrições impostas pelo Estado aos que violam a lei? Como fundamentar a privação de liberdade imposta a certos cidadãos? E existirão algumas circunstâncias nas quais devamos violar a lei? Quais e com que razões? E que argumentos existem para não o fazer?



Postado por: Amanda Meira.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Teoria do estado político.

* Thomas Hobbes - (filosofo inglês):
A natureza humana, na sua visão realista, todo homem no seu estado natural não tem estado, nesse estado todos os homens tem direito a todas as coisas. Sabendo que os bens são poucos, esses homens sao livres pra disputal e lutar.
Para Thomas, todo homem é inimigo de todo homem,numa total insegurança fica impossível haver moralidade, pois é a segurança do Estado que mantém a fidelidade das pessoas no governante, no seu soberano. Dessa forma, as pessoas devem abrir mão de sua liberdade para obedecer aquele que o governa. Para Thomas o rei,o absolutista é indispensável. A proposta dada pela teoria de tomas, é o pacto social, um acordo feito a população e seus governantes.

* John Locke:
Para Locke o principal valor da política é a moral,e com isso, é natural do homem ter uma tendencia para o seu próprio bem estar. Também, o homem nega o seu livre arbítrio, portanto não vai adiantar nada as leis se dentro de nós mesmos não há um principio moral.
Para John o natural do ser humano é buscar sua felicidade, com isso ele não pode se impor sobre o outro, consequência, o homem age por dever e não por vontade.
Em resumo o homem é livre sim, porém,não pode agir livremente,ele não tem o seu livre arbítrio. O homem por seu um ente moral não pode criar as suas próprias regras.
Uma solução pra essa politica é um acordo, o contrato social.
Post por Tathiane Costa.

Democracia

A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (demo=povo e cracia=governo). Este sistema de governo foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades da Grécia Antiga). Embora tenha sido o berço da democracia, nem todos podiam participar nesta cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não participavam das decisões políticas da cidade. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada.Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa.
Democracia no Brasil 
Nosso país segue o sistema de democracia representativa. Existe a obrigatoriedade do voto, diferente do que ocorre em países como os Estados Unidos, onde o voto é facultativo (vota quem quer). Porém, no Brasil o voto é obrigatório para os cidadãos que estão na faixa etária entre 18 e 65 anos. Com 16 ou 17 anos, o jovem já pode votar, porém nesta faixa etária o voto é facultativo, assim como para os idosos que possuem mais de 65 anos.No Brasil elegemos nossos representantes e governantes. É o povo quem escolhe os integrantes do poder legislativo (aqueles que fazem as leis e votam nelas – deputados, senadores e vereadores) e do executivo (administram e governam – prefeitos, governadores e presidente da república).  
Dia da democracia: 25 de Outubro



Post por: Rhanna Teixeira

Absolutimo

Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.

Exemplos de alguns reis deste período :
Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.
Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.

O inglês Thomas Hobbes (1588 – 1679) indicou que o governo centralizado nas mãos do monarca era uma ação necessária. Em sua opinião, a ausência de um governo forte abria caminho para que o “estado de natureza” do homem fosse dominante. Nesse sentido, o rei e a sua autoridade suprema evitariam a desordem e o egoísmo que marcavam a ação humana desprovida de limites. Afinal de contas, estando em liberdade, o “homem era lobo do homem”.


Post por: Rhanna Teixeira

A origem histórica do Estado Moderno

Qual é a origem do Estado?
Nem sempre o Estado, do modo que conhecemos hoje, existiu. Foi apenas no início da Idade Moderna (séc.XVI-XVII) que ele tornou-se uma realidade. França, Inglaterra, Espanha e Portugal foram os pioneiros.
  •  Teoria da força: O Estado nasceu da força, quando uma pessoa ou grupo controlou os demais (poucos submeteram muitos) – Estado surge com a luta de classe (visão marxista)
  •  Teoria evolucionária: O estado desenvolveu-se naturalmente a partir da união de laços de parentesco, onde o mais forte (guerreiro mais hábil ou caçador e pescador ou o mais velho) detinha o controle do poder. Evolução do bando – clãs – tribos (caçadores e coletores nômades) - agricultores e pastores (nascimento do estado)
  •  Teoria do direito divino: Na Europa entre os séculos XV e XVIII. O Estado foi criado por Deus, e Deus tem dado o poder divino de governar aos reis (despotismo esclarecido). Absolutismo moderno (Rei Henrique VIII, Luís XIV - "O Estado sou Eu"). Em outras épocas da história antiga tivemos, igualmente, a teocracia como forma de governo (Egito, China, Aztecas e Maias...). O Japão foi governado até 1945 por um imperador (mikado).
  • Teoria do contrato social: A mais significante das teorias da origem do Estado. O Estado nasce do contrato social. Século XVII e XVIII os filósofos, John Locke, Thomas Hobbes e Jean Jacques Rousseau desenvolveram esta teoria. Do "estado de natureza" para o "Estado democrático".
    O nome do pensador e político italiano Nicolau Maquiavel destaca-se indiscutivelmente na elaboração de uma moderna concepção de política.Sua obra política,trata "das condições nas quais se vive e não das condições segundo as quais se deve viver".

    Os fins e os meios

    Em uma célebre máxima, Maquiavel afirma que "os fins justificam os meios". Ou seja, pouco importa que - para construir uma sociedade justa - um governante recorra aos métodos mais criminosos que se possam imaginar. Os resultados dessa mentalidade maquiavélica, historicamente, só serviram para justificar atrocidades.




Post por: Rhanna Teixeira

terça-feira, 14 de junho de 2011

Nação X Pátria



A palavra nação, vem de roma, do termo em latim Nacio, que significa nascimento em bando. Tem origem no nascimento de animais em bando, e está relacionada com um grupo de elementos que tem identidades iguais e mesma origem. Formado por elementos que veem no outro, uma igualdade, portanto, a ideia de nação é puramente emocional, de estar dentro,incluindo em um meio (pertencer).
Não tem caráter politizado e sim de identificação. Nacionalidades diferentes, é quando o outro tem identidades diferentes. As duas primeiras fotos demonstram a nossa nacionalidade,entretanto, a última imagem, mostra vários tipos de nacionalidades,das quais, é óbvio que são diferentes.

Já a palavra pátria, é um conceito elaborado dentro da política, vem do latim Pater,(proprietário é aquele que possui). Exemplo disso, o direito de propriedade sobre o neném, é do pai (paternidade).
Tem forte ligação com o domínio,(dominus), a propriedade é um domínio, é uma organização de propriedade, isso é pátria, não tem obrigatoriamente ligação vinculada a posse.Antigamente, os proprietários eram os reis,imperadores e etc. Hoje o homem é o proprietário de sua casa, de seu lar, por isso ele é o pater da sua família,na qual, é protegida por ele. A foto de baixo, mostra o exercito brasileiro que tem por uma de suas funções proteger a nossa pátria.
 
Post por Tathiane Costa.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sartre e a liberdade.

Pra Sartre o homem está condenado à liberdade, ou seja, o homem então é responsável inteiramente pelos seus atos. Pela não existência de Deus,(Sartre desconsidera a religião, é uma filosofia atéia) e pela incerteza do futuro, o homem é sozinho e angustiado. Entretanto,essa angustia é necessária, porque pelo medo do futuro, o homem agi mais consciente no seu momento presente.
Com a sua liberdade que é uma condição natural do homem, vem as suas responsabilidades,porém, alguns homens para não se responsabilizarem pelos seus atos, agem de má fé. De fato, a má fé é um ato ruim do homem, pois eu culpo os outros pelas minhas escolhas e nesse momento, passo a me ausentar das minhas próprias conseqüências.
O homem fraco, finge não ser livre para não assumir as conseqüências dos seus atos,(se ausenta da liberdade).                     
 - Exemplo de má fé:
                                            
                                        
- Exemplo de liberdade:

                                           
 - Exemplo de angustia:
  
Post por Tathiane Costa.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O conceito de liberdade por Sartre


Para Jean-Paul Sartre, a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é, antes de tudo, livre. O homem é livre mesmo de uma essência particular, como não o são os objetos do mundo, as coisas. Livre a um ponto tal que pode ser considerado a brecha por onde o Nada encontra seu espaço na ontologia. O homem é nada antes de definir-se como algo, e é absolutamente livre para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo.
O tema da liberdade é o núcleo central do pensamento sartriano e como que resume toda a sua doutrina. Sua tese é: a liberdade é absoluta ou não existe. Sartre recusa todo determinismo e mesmo qualquer forma de condicionamento. Assim, ele recusa Deus e inverte a tese de Lutero; para este, a liberdade não existe justamente porque Deus tudo sabe e tudo prevê. Mas como deus não existe, a liberdade é absoluta. E recusa também o determinismo materialista: se tudo se reduzisse à matéria, não haveria consciência e não haveria liberdade.A liberdade dá ao homem o poder de escolha, mas está sujeita às limitações do próprio homem. Esta autonomia de escolha é limitada pelas capacidades físicas do ser. Para Sartre, porém, estas limitações não diminuem a liberdade, pelo contrário, são elas que tornam essa liberdade possível, porque determinam nossas possibilidades de escolha, e impõem, na verdade, uma liberdade de eleição da qual não podemos escapar.



Post por: Rhanna Teixeira

Causas de Aristóteles



No primeiro livro da sua obra Metafísica, Aristóteles resume os ensinamentos de seus predecessores e percebe que os filósofos até então não haviam sido precisos ao mencionarem as causas de todas as coisas. Para ele, a investigação filosófica é acima de tudo uma investigação sobre as causas das coisas, das quais há quatro diferentes tipos: a material; a eficiente (motriz); a formal; a final.
Segundo Aristóteles todos os homens são inclinados ao saber. Como prova o estagirita nos explicita o amor pelas sensações. Mas, sabemos que somente as sensações não nos garantem o verdadeiro saber; os animais são dotados de sensações, e nem por isso possuem a razão. A memória armazena as sensações, e pela repetição delas produz um juízo universal, ou seja, um conceito que abarca a totalidade de uma espécie, "aquilo cuja natureza é afirmada de diversos sujeitos", causando a experiência, e da experiência surge a ciência. 

Post por: Rhanna Teixeira