quarta-feira, 20 de julho de 2011

O dos outros é sempre melhor!

Por que nunca nos contentamos com o que temos? Por que o que os outros tem é sempre melhor que o nosso? Vivemos num mundo onde a disputa por poder é muito grande, porém, essa disputa existe somente porque queremos sempre o que é do outro, o que as vezes o outro trabalhou muito para conseguir. Porém este mesmo outro, ainda não está satisfeito com o que conquistou e com isso temos um ciclo interminável de pessoas querendo o que é das outras.
Enfim, vivemos em um mundo, onde não estamos satisfeitos com o que temos, podemos ter as roupas mais lindas, que alguém sempre irá ter uma roupa melhor. Daí vem a famosa frase : "A grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa!"







Postado por : GABRIEL PASSOS

Filosofia Política

Filosofia Política é a parte da filosofia moral ou ética que trata do dever dos homens, em função do qual estes unem as suas vontades numa sociedade, com vistas a mutuamente se defenderem e se desenvolverem;
Filosofia Política é o estudo dos fatores constitutivos da sociedade política, a saber, a união das vontades de caráter natural, com vistas a fins comuns, mais exatamente à defesa e ao desenvolvimento.
Na Antiguidade grega e romana (principalmente na primeira), discutia-se os limites e as possibilidades de uma sociedade justa e ideal. Mas o que se tornou célebre, por se tornar a teorização da prática política grega, em particular de Atenas, foi o tema do bem comum (Aristóteles), representado pelo homem político, compreendido como o cidadão habitante da pólis, o homem politikós que opinando e reunindo-se livremente na agora, junto a seus pares, discute e delibera acerca das leis e das estruturas da sociedade. O homem político teria o seu espaço de atuação privilegiada na esfera pública, no átrio, no senado, em oposição à esfera privada dos indivíduos, representada pela casa, pelo lar, pelos negócios domésticos. Já em RomaCícero teorizou a República como espaço das liberdades cívicas, em que ocorre uma complementaridade entre os senadores e a plebe.


Postado por : Gabriel Passos

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Consumismo e a mídia.


O jovem de hoje é aquilo que o capitalismo sempre sonhou, ou seja, está dentro de uma das formas criadas pela indústria cultural para ser considerado normal. E a mídia tem um papel fundamental, pois, armada com a propaganda e o marketing, impõe diversos contravalores e faz disso uma falsa oportunidade para ele "ser feliz".
Para ser valorizado, o jovem tem de estar na última moda, ter um corpo atlético e ser aceito em sua turma. Se ele não tem o tênis da moda, o corpo cheio de curvas ou é introvertido, é simplesmente deixado de lado, esquecido. Parece que, para ele se sentir incluído, precisa ter certo poder aquisitivo para consumir, para que percebam sua existência, como se isso fosse uma senha de reconhecimento.
Com o poder de influência que a mídia possui, não impulsiona os jovens para os valores que mantêm sua dignidade, porque se eles tomassem consciência do quanto são manipulados, o mercado não teria para quem vender seus produtos. O jovem é mais poroso, mais hedonista, mais “presenteísta”. Para ser um bom consumidor, precisa estar aberto às influências e ser imediatista. Por isso, é o alvo perfeito do consumismo. A mídia captura sua vontade para que ele consuma uma falsa identidade, operando no desejo e, sobretudo, no inconsciente.


A que ponto chegamos? Em uma fase da humanidade em que se diz existir a liberdade de escolha, a mídia manipula a mente dos jovens para que estes comprem o produto do anunciante que pagar mais. E vai mais além, tornando isso uma regra, um código de conduta e inclusão. Censura não é a solução, mas conscientização é a palavra. Deve-se mostrar ao jovem que ele não precisa de tudo o que é anunciado e fazê-lo perceber que a inclusão em um grupo não deve depender de aquisições da moda e, sim, da afinidade de gostos e idéias. Idéias próprias, não as concepções pré-fabricadas da TV.

Postado por: Amanda Meira.

Desenvolvimento.

Marx em seus escritos dizia que a desigualdade é resultado de uma exploração do trabalho assalariado por meio do controle político. Para ele o conflito entre os operários e os empresários é o fato mais importante da sociedade moderna e isto permite prever o desenvolvimento histórico. Marx tinha a idéia de que o homem encontra-se alienado em sociedade e, como tal, não se dá conta das condições materiais e nem simbólicas segundo as quais vive. Para ele as relações materiais são as responsáveis pela produção de valores, crenças, instituições, comportamentos e costumes do homem. Ou seja, todos os conceitos (valores e leis) de uma sociedade giram em torno das relações materiais.
Os meios de comunicação são instrumentos de mediação pois estão interpostos entre o homem/psiquismo e o mundo (aliás faz parte dele). Segundo Vigotsky o uso que o homem faz dos instrumentos gera uma reconstrução interna de operações externas. Isto é a internalização. Os meios de comunicação também têm por fins mediar a internalização de fatos e conceitos para o homem, visando e girando em torno das relações materiais.
Os conceitos transmitidos pela mídia ao sujeito são absorvidos se os símbolos utilizados pelos meios de comunicação forem internalizados e/ou aceitos pela sociedade. Existe então uma dialética pois estes conceitos continuamente internalizados geram atitudes que vão influenciar a mídia bem como sua atuação. Desta forma não somente a mídia influencia o homem e seu comportamento como o homem a influencia reciprocamente.



Postado por: Amanda Meira.

A importância da solidariedade na sociedade

A exclusão patrocinada por um mundo globalizado, capitalista que incentiva a competição selvagem em nome de ¨um livre mercado¨ tem mostrado nos últimos tempos a falência do capital e do neoliberalismo.
As cooperativas nascem na contraposição a exploração da mão-de-obra durante a Revolução Industrial; o trabalho associativo unindo interesses comuns em torno de uma produção é sem dúvida o caminho ideal para ser seguido pela sociedade atual. É forma extraordinária de inclusão social. Hoje temos mais de oitocentos milhões de pessoas organizadas em cooperativas gerando cem milhões de empregos em todo o mundo.
A solidariedade (mesma necessidade, mesmo problema) resolve questões básicas do ser humano: produção de alimentos suficiente a todos, lazer e recreação. A oferta de financiamento (cooperativas de crédito) é instrumento de democratização do crédito, incentiva e financia pequenas e médias empresas.
Karl Marx (em sua obra ¨O Capital¨) falava sobre um socialismo utópico, na forma de organização de trabalho reconhecendo a eficiência da produção na substituição do trabalho assalariado pelo trabalho associativo.
Na cultura solidária se assenta pilares de sustentação do mundo pós-moderno, seguindo um processo de educação permanente objetivando a solução de problemas sociais, cultura de cooperação possibilitando individúos livres, conscientes de sua cidadania, vivendo igualitáriamente, alternativa a uma ordem socialista-capitalista, no combate aos monopólios e privilégios corporativos na busca de benefícios comuns, eliminando os intermediários.


Postado por: Amanda Meira.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O racismo é parte da ação global do capitalismo.

O racismo é parte da ação global do capitalismo. Embora tenha suas contradições com o capitalismo, especialmente quando este assume em sua justificação o velho discurso liberal, mantém com ele, em sua dinâmica, uma grande articulação.
A frase de Malcolm X de que "haverá racismo enquanto houver capitalismo" é mais do que pertinente e resume numa frase a verdade da luta do movimento negro e anti-racista. O racismo, como todos as outras formas de opressão presente em nossas sociedades contemporâneas, tais como o machismo (opressão a mulher), a homofobia (discriminação aos homossexuais), e demais discriminações e opressões, são mantidos no capitalismo porque este sistema mantém laços de dependência com eles.
O capitalismo é um sistema de exploração de uma classe pela outra (proletários pelos burgueses). Há uma classe dominante que para alicerçar sua dominação teve e tem que utilizar critérios discriminatórios, entre os quais raciais. E imputar a uma camada da sociedade elementos que o retirem as condições ao acesso aos meios de produção (propriedades, terras, conhecimento técnicos, maquinários) e o poder político, e nesse processo é utilizado os critérios discriminatórios. Leis e processos culturais que criam constrangimentos ao acesso ao poder econômico e político.
Além disso, há a necessidade dual: a) de dividir a classe trabalhadora e b)ter uma camada dessa classe que seja superexplorada. Para tal o racismo é empregado.


Postado por: Amanda Meira.